tijolices
Para ir sendo construído, disse eu no início. A obra acabou.
terça-feira, junho 28, 2005
...mas sim um Agradecimento.
Não imaginam o quanto as vossas palavras me emocionam, me dão alento e uma vontade enorme de voltar depressa, só que ainda faltam uns dias largos.
Está tudo a correr bem mas não tenho mesmo disponibilidade para vos visitar como costumava fazer. No regresso, prometo retribuir todas as visitas.
Para matar saudades, ofereço-lhes este docinho e uma música dedicada a todos :)
Mais um beijo enorme de gratidão, meus queridos!
quinta-feira, junho 23, 2005
Intervalo
Para os que ainda não sabem, chegou finalmente a altura da pausa. O tijolo tem de ser acabado mas não é ele que me leva a “embargar” esta obra. É, sim, o abrir de uma janela para outra etapa da minha vida. Abro-a confiante, recebo o Sol em cheio na cara, arregaço as mangas e começo a encher os caixotes. Depois chegará a vez de desligar o pc e a net. Mas assim que estiver tudo arrumadinho na nova casa, voltarei, amigos!
Já cheia de saudades, quero agradecer-lhes toda a ternura e afecto que sempre me deram, os mimos com que me presentearam todos os dias, e deixar aqui um beijo enorme para cada um de vós com um simples mas risonho
ATÉ BREVE!
Já cheia de saudades, quero agradecer-lhes toda a ternura e afecto que sempre me deram, os mimos com que me presentearam todos os dias, e deixar aqui um beijo enorme para cada um de vós com um simples mas risonho
ATÉ BREVE!
quarta-feira, junho 22, 2005
Despedida
Em que pensas quando te vejo assim alheado? Em que cenários te moves por detrás desse olhar parado? Por que não falas? Por que não me respondes? Por que me queres a teu lado se nem sequer me vês? Por que te custa tanto dizer que ainda me queres? Por que te custa ainda mais dizer que me amas? Por que o dizes a outras pessoas e não a mim? Por que insisto em repetir todas estas perguntas? Não vais responder, pois não? Está bem, fica descansado. Não voltarei a perguntar-te. Porque cansei-me de falar sozinha. Saio e fecho a porta. Deixo-te assim, indiferente, nesse silêncio que já nem a minha presença perturbará. Levo comigo a memória de outros tempos. De palavras ditas e ouvidas. De perguntas respondidas. De risos e cumplicidades. De dramas partilhados. De sucessos festejados. De um amor que foi. Que talvez seja, ainda. Para ti. Mas que deixou de se fazer ouvir. E então, nesse silêncio, escutarás finalmente as minhas palavras. Mas a minha voz, essa estará onde alguém quer escutá-la.
Mitsou (No Baú da Vida)
Mitsou (No Baú da Vida)
terça-feira, junho 21, 2005
Fragile
«O Júlio e o Sting?! Gosto mais do Sting sozinho...»
«Também eu, mas ela não conseguiu arranjar essa, tadita!»
segunda-feira, junho 20, 2005
De uma tijolice já antiga
“Não chorarei mais pelos que se perderam, dormindo nas suas sepulturas de água. Não tenho mais lágrimas para derramar pela minha juventude no templo do boi malhado. A vida é forte dentro de mim e não padecerei por aquilo que existiu ou poderia ter existido. O meu caminho é diferente e devo segui-lo até onde ele me levar. (...) Era uma época de paz em toda a Atlântida. Os deuses estavam felizes e o povo prosperava. Nós, as crianças, brincávamos sob o disco dourado de Bel e os nossos corpos cresciam fortes e morenos; (…) e os nossos dias passavam-se numa terra onde havia todo o conforto, pensando que iria ser assim para sempre. (...)
As vozes dos mortos falam: «Conta a nossa história» dizem elas. «Vale a pena ser recordada.»”
in Taliesin, O Ciclo Pendragon, Stephen Lawhead, edições Círculo de Leitores (1992) e Bertrand Editora (1994)
As vozes dos mortos falam: «Conta a nossa história» dizem elas. «Vale a pena ser recordada.»”
in Taliesin, O Ciclo Pendragon, Stephen Lawhead, edições Círculo de Leitores (1992) e Bertrand Editora (1994)
sábado, junho 18, 2005
sexta-feira, junho 17, 2005
Memórias
Nunca esqueças. O cheiro doce de um bebé. O riso solto de uma criança. O suave ronronar de um gato. O olhar meigo de um cão. O trinar dos pássaros. A beleza de um jardim florido. A irreverência da juventude. A descoberta do amor. As alegrias da vida partilhada. Ou da solidão que escolheste. A dádiva da maternidade. A emoção da paternidade. As tropelias dos filhos. O orgulho que deles tens. A chegada do Outono da vida. Os prazeres que ela te deu. A serenidade que te trouxe. O riso dos netos. A luz difusa do entardecer. O cair da noite. E o brilho das estrelas.
Com tantas recordações boas, para que perdes tempo com as más?
Se a ferida ainda dói, espera que o tempo actue como analgésico.
Se já sarou, não lhe mexas mais.
Com tantas recordações boas, para que perdes tempo com as más?
Se a ferida ainda dói, espera que o tempo actue como analgésico.
Se já sarou, não lhe mexas mais.
Faz uma limpeza ao roupeiro, deita fora o que já não te serve, veste-te de ternura, perfuma-te com a luz do sol, oferece um sorriso ao espelho, e abre a porta à alegria.
quinta-feira, junho 16, 2005
Bachelor boy
«Humm, este Cliff até cantava umas coisas...
Como será a pomada que ele produz lá para os Algarves?»
quarta-feira, junho 15, 2005
Dúvida
Chamei-lhe maluquice, um dia. Porque era o que podia parecer. As reacções, a escolha das palavras que usei nessa nossa conversa. Divertido, perguntaste-me porquê. Disse-te então que ouvia a música aos berros, que dançava na cadeira à frente do computador, que me ria de pequenas coisas a que só eu acho graça, que gostava de andar pela casa descalça, que falava com os pardais e com o gato amarelo que atravessa o meu terraço a caminho do quintal dele, que dou por mim a sonhar, ainda, com um futuro risonho quando andamos todos tristes e desiludidos, que não pode ser normal este meu comportamento. Depois calei-me. No silêncio envergonhado de quem escutou, da própria boca, tanta tolice. Mas a seguir veio a dúvida. Será mesmo? Será assim tão estranho tal empolgamento? Pegar na vida, virar a página, e ler, avidamente, o próximo capítulo deste livro que não conseguimos largar?
terça-feira, junho 14, 2005
segunda-feira, junho 13, 2005
Num olhar
Não dói. Não se paga. Pode demorar apenas uns segundos. Mas exerce um efeito imediato e duradouro. Todos precisamos. Todos merecemos. Todos podemos oferecer. E todos devíamos receber. Mimo. Colo. Carinho. Cafuné. O nome não interessa; o que importa é dar, generosa e diariamente, para tão silencioso peditório.
sábado, junho 11, 2005
Da música
Foi-me passado o testemunho pela carinhosa e apaixonada ÁguaQuente que, com o seu Gato Escaldado, me encanta com belíssimos textos e a quem agradeço.
1 - Tamanho total dos arquivos no computador (apenas de música):
173 MB
2 - Último disco que comprei:
We Can Work It Out - Covers & Cookies of Lennon, McCartney & The Beatles
3 - Canção que estou a escutar agora:
Silk Road, Kitaro
4 - 5 canções que oiço frequentemente ou que têm algum significado especial para mim:
Pois aqui é que está o busílis. A música, para mim, é como uma peça de roupa. "Visto-a" consoante o tempo, o ambiente, a disposição, a companhia, enfim... Mas, sem contar com os meus queridos Anos 60 e a preferência por temas instrumentais, escolho estas:
- Our Shangri-la, Mark Knopfler
- Cuerpo sin alma, Emma Shaplin
- Que sera, Adamo
- When the smoke is going down, Scorpions
- River of tears, Eric Clapton
5 - Lanço o testemunho a 4 bloggers:
1 - Tamanho total dos arquivos no computador (apenas de música):
173 MB
2 - Último disco que comprei:
We Can Work It Out - Covers & Cookies of Lennon, McCartney & The Beatles
3 - Canção que estou a escutar agora:
Silk Road, Kitaro
4 - 5 canções que oiço frequentemente ou que têm algum significado especial para mim:
Pois aqui é que está o busílis. A música, para mim, é como uma peça de roupa. "Visto-a" consoante o tempo, o ambiente, a disposição, a companhia, enfim... Mas, sem contar com os meus queridos Anos 60 e a preferência por temas instrumentais, escolho estas:
- Our Shangri-la, Mark Knopfler
- Cuerpo sin alma, Emma Shaplin
- Que sera, Adamo
- When the smoke is going down, Scorpions
- River of tears, Eric Clapton
5 - Lanço o testemunho a 4 bloggers:
À Andorinha, pela amizade que já nos une e por partilharmos muitos outros gostos.
À Guadalupe, a amiga mais recente e cuja escrita tanto admiro.
À Pamina, por razões óbvias, para lhe agradecer a ternura de pessoa que é e os ensinamentos que nos oferece no seu blog.
À Raquel, porque quero conhecer os gostos musicais da minha "mana mais nova" aqui na blogosfera.
sexta-feira, junho 10, 2005
Fico...
...no silêncio da solidão, nas palavras por dizer, nesta triste imensidão, de solitário entardecer. Mas um dia também eu partirei, em pensamento até já voei, tenho o destino como certo, ainda distante e já tão perto.
(imagem:www.allposters.com)
quinta-feira, junho 09, 2005
Momentum
Há sonhos simpáticos. Daqueles que nos querem ser agradáveis. Acordamos por qualquer motivo e, quando tornamos a adormecer, eles continuam a desenrolar-se a partir do ponto de interrupção. São raros esses sonhos. Mas aconteceu-me há dias. Sonhei com uma pessoa que conheci numa hora certa da minha vida. Memória já guardada neste baú. Visitou-me com aquele seu ar atrevido, por vezes tão desconcertante, o brilho no olhar seguro, o sorriso travesso, o humor de fino recorte, o “mundo” e o saber de quem, aos quarenta anos, parecia ter vivido muitos mais. Foi um sonho bonito, de cenários que recordo com a tranquilidade de um passado resolvido, de pulsões já aquietadas na bruma da realidade onírica. Um sonho sem situações caricatas, absurdas ou fantásticas. Foi apenas um reencontro terno e risonho com alguém que, numa curva do meu caminho, me mostrou a recta que se abria à minha frente. E que, como sempre acontecia, acabou com o Morgan a afastar-se, deixando-me no ouvido a voz singular e as notas do piano de Wim Mertens.
Mitsou (No Baú da Vida)
Mitsou (No Baú da Vida)
quarta-feira, junho 08, 2005
terça-feira, junho 07, 2005
Resposta a um repto
Não me peças o que não te posso dar,
nem me julgues capaz do que não sou.
Não irei por isso, sequer, tentar
dar-te mais do que te dou.
Egoísta? Sim,
e egoísta quero ser.
Querendo só p'ra mim
a luz do meu viver.
Não me peças um poema,
se não tenho essa magia.
Não irei quebrar a algema
se és Tu a minha poesia.
nem me julgues capaz do que não sou.
Não irei por isso, sequer, tentar
dar-te mais do que te dou.
Egoísta? Sim,
e egoísta quero ser.
Querendo só p'ra mim
a luz do meu viver.
Não me peças um poema,
se não tenho essa magia.
Não irei quebrar a algema
se és Tu a minha poesia.
segunda-feira, junho 06, 2005
Anos 60
"All my love", Cliff Richard (1967)
(Nota: Tento escolher a música de acordo com a imagem e não com o meu estado de espírito :) Não se preocupem, por isso, com as lamechices dos "golden oldies", ok?)
sábado, junho 04, 2005
OBRIGADA!
Na singeleza de uma flor, a enorme gratidão pelo carinho que tenho recebido de todos vós.
Palavras que me deram alento, envaideceram, fizeram sorrir, gargalhar e, não raro, verter algumas lágrimas por entrarem, certeiras e amigas, num coração delas tão necessitado.
Continuarei por cá, com as imagens, as músicas, e um ou outro texto que a inspiração me dite e o tempo permita. Não é desculpa, eu sei, mas é a pura verdade. Com um beijo enorme, aqui fica o meu BEM HAJAM!
sexta-feira, junho 03, 2005
quinta-feira, junho 02, 2005
Será desta...
... que a espera se acaba?
... que as nuvens se afastam?
... que a vida recomeça?
Acredito que sim!