tijolices
Para ir sendo construído, disse eu no início. A obra acabou.
sexta-feira, setembro 30, 2005
quinta-feira, setembro 29, 2005
quarta-feira, setembro 28, 2005
Silêncio falado
Me gustas cuando callas...
Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
(Pablo Neruda)
Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.
Como todas las cosas están llenas de mi alma
emerges de las cosas, llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.
Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza:
déjame que me calle con el silencio tuyo.
Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.
Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto.
(Pablo Neruda)
terça-feira, setembro 27, 2005
segunda-feira, setembro 26, 2005
Agradecimento...
... a todos que cá vieram e cujas visitas não pude retribuir.
Sem bicharada e sem música não seria a Mitsou que conhecem, pois não?
Pronto, agora descobri esta técnica e não quero outra coisa :)
Escrever? Sinceramente, já basta o que escrevo no tijolo...
Beijos muitos!
quinta-feira, setembro 22, 2005
FÉRIAS!
Estava a brincar. Tijolanço a sério, isso sim! :(
Beijinhos e até ao meu regresso
Foto:www.thousandimages.com
quarta-feira, setembro 21, 2005
Quintana
Singela homenagem a um dos meus poetas preferidos. Com som. Lindo, como convém.
quintana.pps
(Por favor, esperem pelo fim da música de fundo para evitar a sobreposição.)
Autor: Ria Ellwanger
quintana.pps
(Por favor, esperem pelo fim da música de fundo para evitar a sobreposição.)
Autor: Ria Ellwanger
segunda-feira, setembro 19, 2005
Para começar bem a semana :)
(Por favor, esperem pelo fim da música de fundo para evitar a sobreposição.)
sábado, setembro 17, 2005
BOM FIM DE SEMANA
E o que é que os leões têm que ver com a música?
Rivers of Babylon, 1978, Inhaca
Inhaca, Moçambique
Moçambique, África
:)
sexta-feira, setembro 16, 2005
Confissão
— Perdi a Alegria. Não a viste por aí, amigo?
— Essa agora! E é lá coisa que se encontre, assim, como um objecto perdido?
— Talvez seja…
— Está bem, minha querida. Podes fazer-me uma descrição?
— É azul, leve como algodão, doce como um rebuçado, brilhante como um farol, quente como um abraço, suave como uma carícia, macia como seda, risonha como uma criança feliz, arrebatadora como paixão acesa, serena como apetite saciado…
— Espera! De certeza que a tua Alegria é como essas coisas todas?
— É…
— Não a procures mais. Tenho uma aqui comigo, há muito tempo, para ta dar. Mas como não precisavas dela, aguardei, guardando-a só para ti.
— Tens?
— Tenho. Confesso. Mas chamo-lhe Amor. Se quiseres, o céu fica azul e mais leve o algodão das nuvens, beijo-te os lábios com doçura, vejo-te nos olhos um brilho de farol, dou-te o calor do meu abraço, é macia como seda a carícia que te faço. Então, suave nasce em ti um sorriso de criança feliz, arrebato-te nesta paixão que me acende, e assim, serenos de saciados, ofereço-te esta Alegria que guardei em mim. Aceitas?
— Essa agora! E é lá coisa que se encontre, assim, como um objecto perdido?
— Talvez seja…
— Está bem, minha querida. Podes fazer-me uma descrição?
— É azul, leve como algodão, doce como um rebuçado, brilhante como um farol, quente como um abraço, suave como uma carícia, macia como seda, risonha como uma criança feliz, arrebatadora como paixão acesa, serena como apetite saciado…
— Espera! De certeza que a tua Alegria é como essas coisas todas?
— É…
— Não a procures mais. Tenho uma aqui comigo, há muito tempo, para ta dar. Mas como não precisavas dela, aguardei, guardando-a só para ti.
— Tens?
— Tenho. Confesso. Mas chamo-lhe Amor. Se quiseres, o céu fica azul e mais leve o algodão das nuvens, beijo-te os lábios com doçura, vejo-te nos olhos um brilho de farol, dou-te o calor do meu abraço, é macia como seda a carícia que te faço. Então, suave nasce em ti um sorriso de criança feliz, arrebato-te nesta paixão que me acende, e assim, serenos de saciados, ofereço-te esta Alegria que guardei em mim. Aceitas?
Mitsou (No Baú da Vida)
quinta-feira, setembro 15, 2005
De olhos bem abertos :)
Quem seguiu a doença do meu pc, sabe que ele foi submetido a diversas intervenções cirúrgicas. Primeiro foi a ventoinha da alimentação que teve de ser trocada. Dias depois, sofre novo colapso. Novamente hospitalizado, fizeram-lhe um transplante de motherboard e memórias. Parece que está de óptima saúde, agora.
Mas como é costume fazer-se, quero aqui deixar o meu agradecimento ao excelente profissional autor de tão prodigiosa operação. A foto foi-me gentilmente enviada, por mail, pela equipa que o acompanhou.
quarta-feira, setembro 14, 2005
Para celebrar...
... a volta do pc, e matar saudades dos meus 60's e bicharada, aqui vai com uma grande beijoca e um sorriso rasgado
(Música: Pour un flirt, Joe Dassin)
terça-feira, setembro 13, 2005
Não resisti...
Ouvido agorinha mesmo, na obra aqui defronte.
Grita o cá de baixo:
-- A corda! A corda!
Responde o do telhado:
-- Mas alguém tá a dormir, porra?!
Grita o cá de baixo:
-- A corda! A corda!
Responde o do telhado:
-- Mas alguém tá a dormir, porra?!
segunda-feira, setembro 12, 2005
POST SEMANAL
Essa Lembrança Que Nos Vem
Essa lembrança que nos vem às vezes...
folha súbita
que tomba
abrindo na memória a flor silenciosa
de mil e uma pétalas concêntricas...
Essa lembrança...mas de onde? de quem?
Essa lembrança talvez nem seja nossa,
mas de alguém que, pensando em nós, só possa
mandar um eco do seu pensamento
nessa mensagem pelos céus perdida...
Ai! Tão perdida
que nem se possa saber mais de quem!
[Mario Quintana]
Essa lembrança que nos vem às vezes...
folha súbita
que tomba
abrindo na memória a flor silenciosa
de mil e uma pétalas concêntricas...
Essa lembrança...mas de onde? de quem?
Essa lembrança talvez nem seja nossa,
mas de alguém que, pensando em nós, só possa
mandar um eco do seu pensamento
nessa mensagem pelos céus perdida...
Ai! Tão perdida
que nem se possa saber mais de quem!
[Mario Quintana]
sexta-feira, setembro 09, 2005
Friends will be friends
Another red letter day
So the pound has dropped and the children are creating
The other half ran away
Taking all the cash and leaving you with the lumber
Got a pain in the chest
Doctor’s on strike what you need is a rest
It’s not easy love but you’ve got friends you can trust
Friends will be friends
When you’re in need of love they give you care and attention
Friends will be friends
When you’re through with life and all hope is lost
Hold out your hands cos friends will be friends right till the
End
Now it’s a beautiful day
The postman delivered a letter from your lover
Only a phone call away
You tried to track him down but somebody stole his number
As a matter of fact
You’re getting used to life without him in your way
It’s so easy love cos you got friends you can trust
Friends will be friends
When you’re in need of love they give you care and attention
Friends will be friends
When you’re through with life and all hope is lost
Hold out your hands cos friends will be friends right till the
End
It’s so easy love cos you got friends you can trust
Friends will be friends
When you’re in need of love they give you care and attention
Friends will be friends
When you’re through with life and all hope is lost
Hold out your hands cos friends will be friends right till the
End
Friends will be friends
When you’re in need of love they give you care and attention
Friends will be friends
When you’re through with life and all hope is lost
Hold out your hands cos right till the end-
Friends will be friends
BOM FIM-DE-SEMANA! :)
quarta-feira, setembro 07, 2005
Sem título, pronto!
Já sei, a música não tem nada que ver com a foto mas apeteceu-me :)
Como me apeteceu vir dar-lhes outro beijinho pelas visitas e comentários.
O "doente" agradece os votos de melhoras mas teima em continuar hospitalizado.
Transmiti-lhe a solução do Eduardo, para ele espevitar.
Oxalá!
sábado, setembro 03, 2005
&%$$#&&&&!!! O pc pifou de vez!
Valha-nos a genial boa disposição de livros que nunca nos abandonam (nem avariam).
Sem scanner, deu trabalho mas também muito gozo.
“…a Mafalda Capoeira a correr atrás das galinhas, o Zeca Trampa a procurar lulas e carapaus nas couves do Hipólito, o Metro e Meio a vomitar coisas esquisitas esverdeadas e lilases, o Celestino a dizer ao Peito Rente mas tu não podias foder o material a outro?, o Tonecas Arenas a pedir para o ajudarem a sair do andaime, o Joca Farpelas de casaco na mão a chamar de filho da puta para cima a toda a gente, o Gil Penteadinho à procura do dente de oiro, se virem um dente de oiro é meu, o Pimentel à porta da barbearia com meia barba por fazer e o guardanapo ao pescoço (…) o Marocas a coxear e a dizer foda-se, foda-se, não mexam na mota, não mexam na mota, o Tó Peneiras rua abaixo em grande velocidade agarrado à trela do Alsácia que perseguia um dos gatos da Dona Maria Bicharoco, o Ventura dos móveis a explicar a um camone que a bed estava partida, o camone a contar com os dedos os galos que tinha na cabeça…”
in O que diz Molero, Dinis Machado
BOM FIM-DE-SEMANA!