UM BEIJO!

"O silêncio é uma música que emudeceu de espanto."

in Letras & Letrias, José Jorge Letria + André Letria, Dom Quixote

Pausa "tijolística"

Espero que gostem do "Diamante" do Zucchero :)

Até à volta e beijinhos a todos!

Cura

Sentes-te preso, queres liberdade
Vês-te solto, logo buscas prisão.
Na exuberância és vitalidade
No silêncio dizes mansidão.
Hoje quedo, amanhã activo,
Serás tu maníaco-depressivo?
Mas antes da psiquiatria
Tentarei curar-te eu
Pois nem a cardiologia
Te salva, coração meu.

(Setembro, 2004)
foto: www.thousandimages.com

Mais nostalgia

Tantos anos! O concerto no estádio de Alvalade, que ouvi em casa, na íntegra, por morar lá perto. O primeiro mp3 que me enviaram, nos idos das conversas pelo ICQ. Como o tempo passa…

(Sacrifice, Elton John)

Cuerpo sin alma

Una lluvia que no cesa

Un suspiro que perdí

Si tu cuerpo no me quiere

Yo no quiero mas de ti

El sol que no sale

Este viento que me duele

Estas noches invernales

Que no me dejan dormir

No viviré ¡

Dolientes palabras

Destino sin fin

Un cuerpo sin alma

No puede cantar

Medio frío, medio fuego

Castigada por amar

Esta vida se me escapa

Como un río que se va

Sigo llorando

Malgastándome la vida

Más que odio, me detesto

Y si mi amor en vez de paz

Guerra me da

Dolientes palabras

Destino sin fin

Un cuerpo sin alma

No tiene mas futuro que morir

Respóndeme Señor

Contéstame, por Dios

No puedo hablar

Dolientes palabras

Destino sin fin

Un cuerpo sin alma

No tiene mas futuro que morir

(Emma Shapplin)

Breaking news

Acabo de descobrir que a nossa querida TMara tem os seus poemas publicados!

Querem saber mais? Então espreitem o http://balaodensaio.blogspot.com e divulguem.

Eu já encomendei :)

BOM FIM-DE-SEMANA

Não resisti a este olhar.

Um gatinho triste.

Sentir ou analisar?

Os animais sentem.

Não analisam.

Devíamos aprender com eles.

Contra factos...

Ainda não é hoje. Pois, estou a ver que não. Mas afinal o que é que te deu? Sei lá, são fases. Bloqueios será o termo mais correcto. Bloqueios?! E tu costumas ter disso? Claro, toda a gente tem, não é? O chamado bloqueio do escritor? Mas não és escritora. Sei que não sou, mas se não consigo escrever, é um bloqueio desse género, bolas! Está bem, entendi, não te zangues. Só estou a perguntar-te porque o cursor também já teve uma conversa destas contigo, há uns tempos. Ah, pois foi, lembro-me. E agora és tu. Que mania que vocês têm, de fazer perguntas, de nos pressionarem. Que coisa! Pronto, eu calo-me mas continuo aqui a olhar para ti. ………. Hum, não estou a gostar nada desse olhar. Não! Não me desligues! Não vês que isso não resolve nada? Ouve música, vê os mails, dá uma volta pela net. Eu tenho mais programas, fecha só o Word. Mas faz o save desta conversa. E, à falta de melhor, podes pô-la lá no tal blog, como fizeste da outra vez, não achas?

Ressaca

Pois é...
A festa.
A FESTA FOI A MAIS BONITA QUE TIVE NOS ÚLTIMOS 20 ANOS!
Não é exagero, não.
Ainda estou a sentir os efeitos :))
Infelizmente, não pude participar como queria devido a uma falha técnica que me barrou a entrada em casa do Eduardo. E continua a barrar. Enquanto o pc não voltar do estaleiro.

De ressaca, e com os parcos meios de que disponho, posso apenas dizer OBRIGADA!
Por me terem feito rir e chorar com os mimos que me deram.
Com os posts que me dedicaram:
a Titas (http://titas.weblogger.terra.com.br)

a Afrodite (http://afrodite4.blogspot.com )
a Madalena (http://chora-que-logo-bebes.blogspot.com)
a Raquel (http://apaginatantas.blogspot.com)

e o Fernando (http://lusomerlin.blogspot.com)
Com a animação em casa do
Eduardo (http://edynet.blogspot.com) que ia seguindo pelos comentários dos "foliões" :))
Com um pps criado especialmente para mim por um menino d'oiro do outro lado do Atlântico, o Rapha.

Com os mails, e-cards e sms que me enviaram.

Com os muitos e carinhosos comentários deixados aqui em casa e nas dos queridos organizadores da festa.

Estou aqui com a minha família "real", pais e irmãos que vieram passar o dia comigo, mas tenho o coração a transbordar de felicidade e amor pelo que a minha outra "família" me proporcionou ontem, no dia do meu aniversário. Por isso, antes de desligar o portátil, quero dar-lhes UM BEIJO ENORME E RISONHO!

(Post actualizado com os meus sinceros pedidos de desculpa à Afrodite e ao Fernando. Ainda estava a dormir, meus queridos.)

Mais um ano

Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.

Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.

E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.

Vinicius de Moraes

ESTOU SEM O MEU PC, ONDE TENHO AS IMAGENS E AS MÚSICAS...

MAS DAQUI LHES MANDO UM BEIJO ENORME DE TERNA GRATIDÃO.

PARA A MAROTA DA TITAS, MAIS UM, CLARO :)

Licença sabática

Porque às vezes é preciso...

ATÉ BREVE!

Sábado nas compras...

... visitas aos blogs adiadas para amanhã :)

BOM DOMINGO!

Apontamento

Ontem presenciei uma cena que me enterneceu. Sempre achei estranho que certos homens não cumprimentassem publicamente um grande amigo (ou até o próprio pai, for that matter) com dois beijos. Cresci numa família em que os filhos adultos ainda beijam o pai. (Mas, lá está, entre irmãos já não o fazem.) Aos poucos, e talvez por influências a que tão sensíveis somos (seguindo quiçá o exemplo do que se passa no programa do Jô Soares) já se vai assistindo a manifestações dessas para com figuras do espectáculo, sobretudo se forem de provecta idade e comprovada heterossexualidade. Agora, estar numa esplanada e assistir ao encontro inesperado de dois amigos que não se viam há muitos anos e que, além do abraço de palmadas nas costas, se cumprimentam com dois beijos, ainda provoca olhares de surpresa. Ou até um ou outro sorriso malicioso. É pena. Eu também olhei, enternecida, e quando lhes sorri foi para os felicitar por ousarem ser diferentes.

Room with a view

Olho para estes verdes e sorrio. Cada dia que passa gosto mais do meu dossel. Da mansidão que ele me transmite. Precisava desta quietude. E vou vivê-la com vagar, saboreando os momentos de descoberta de uma nova realidade. Olho para estes verdes e renasço. Literalmente.

Amigos para Siempre

No offence, Sarah

Sin ofensa, José

O ser e o sentir

Gostava de dizer alguma coisa original. Gostava de saber alinhar as palavras com o talento e a magia com que tantos o fazem. Gostava de expressar com frases inspiradas aquilo que sinto…
Mas, pensando bem, concluo que o melhor é ser eu mesma. Para que hei-de querer ser diferente se, sendo como sou, tenho o que tenho? Se, sendo como sou, acordo todos os dias com um sorriso nos lábios, um brilho nos olhos e uma enorme vontade de viver? Se, sendo como sou, recebo tamanhas provas de amor, afecto e amizade?
Pois é. Ainda assim, gostava de dizer alguma coisa original. HOJE gostava. SINTO que devia. E é esse sentimento que, de tão forte, me embarga ainda mais a voz da escrita. Por isso, sendo como sou, sem complicar o que é simples, vou dizer como sempre disse aquilo que tenho para dizer:

Bem hajam, meus queridos!

OBRIGADA, TITAS, POR SERES A MANA QUE NÃO TIVE E POR ME DARES, COM UM AMOR QUE SÓ TU SABES DAR, ESTA ALEGRIA DE ME SENTIR AMADA POR TANTOS AMIGOS!

Mais uma tijolice

“As pessoas que eu considerava boas continuavam de certa forma a sê-lo apesar dos seus actos. (…) O que sinceramente me entristecia era saber que mesmo com a melhor boa vontade do mundo se pode reprovar no teste que o mundo nos faz, um teste facilmente superado pelos regidos por normas mais flexíveis. Continuava a desejar que a vida fosse conduzida de forma justa, honesta. Mas e se a honestidade descobrisse verdades, tendências, vícios intragáveis? Nessas circunstâncias, a honestidade afinal não compensava. Com que firmeza se pode condenar uma curiosidade que talvez nunca tenha sido satisfeita? Os bem comportados devem ter muitas mágoas, perceberam demasiado tarde que poderiam ter-se divertido mais, se ao menos agarrassem outras oportunidades, precisamente aquelas de que tão obedientemente tinham desviado os olhos.”

in A Baía dos Anjos, Anita Brookner, Casa das Letras, 2005