tijolices

Para ir sendo construído, disse eu no início. A obra acabou.

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domingo, janeiro 23, 2005

Sótão da vida

Restos de dias, de pensamentos, de sonhos, guardados numa lata ferrugenta que de vez quando abrimos mas nunca temos coragem de deitar fora.

3 Comments:

Blogger lobices said...

...chamo a "isso" as memórias físicas; o que não se consegue separar do nosso próprio ser, daquilo que fomos, daquilo que somos e sempre seremos... quantas e quantas vezes nos perguntámos a nós mesmos porque raio de razão se guarda isto ou aquilo e não temos a coragem de deitar fora... "essas" coisas fazem parte de nós, da nossa memória e esta jamais se separa daquilo que somos

23 janeiro, 2005 13:45  
Blogger molin said...

Então eu sou "agarrado" às minhas memórias. Porque a minha própria mãe já ameaçou pegar fogo ao meu quarto pela tralha que lá há. Não consigo, por exemplo, deitar nenhum credencial fora. E sei bem a que serviço corresponde cada uma delas!

Não tenho sotão, porque vivo num! Tudo me diz alguma coisa e muito dificilmente consigo separar-me de uma simples entrada num museu, bilhete de autocarro e coisa que o valha.

É um exagero, bem sei reconhecer, mas parece-me que se deitar fora esse tipo de coisas que depois não me lembro do que vivi. Então guardo-as. Todas.

Assim "ficam" comigo. Para sempre.

23 janeiro, 2005 22:43  
Blogger Conceição Paulino said...

Restos, são mesmo isso. Bocados de nós. Convém n/ ficarmos excessivamente agarrados.Mas k sabem bem, sabem! Bjs e ;)

24 janeiro, 2005 11:18  

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