Vislumbre
O olhar fixo e baço. Apagado de tristeza. O gesto maquinal de pegar na chávena, levá-la aos lábios, beber o chá que entretanto arrefecera. A mão trémula com que torna a pousá-la no pires. E o olhar sempre fixo. Até se iluminar de lágrimas quentes numa tarde fria de Inverno. Na vozeada do café cheio de gente, escuto o mudo clamor dessas gotas cheias de nada.
3 Comments:
"...gotas cheias de nada"...?... ohh, gotas tão cheias de tudo... :)*
Pois, pois... estamos muito niilistas!
A vida, por si só, é cheia de tudo. Tudo mesmo. Ainda para mais numa pessoa como tu.
E não me venhas com a treta de que quem vê caras não vê corações, porque não precisamos de ver a tua carinha para sentir o teu coração doce.
Eu próprio estou derretido ao escrever estas singelas palavras...
jinhos
ehehehehe...que bem que faz ao ego esta ciumeira dos amigos! beijinhos, meus lindos!
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