tijolices

Para ir sendo construído, disse eu no início. A obra acabou.

Nome:
Localização: Lisboa, Portugal

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Aceitação

É estranho. Bate no meu peito um coração sofrido. Guardo na alma dores grandes e pequenas. Vincam-me a fronte mágoas e penas. Embaciam-se-me os olhos de lágrimas contidas. Tarda o sono em noites esquecidas. Queda-se o olhar em horizontes sonhados. Saem palavras em arroubos inspirados. Solta-se o riso em súbitos alentos. Desliza o choro em doridos momentos. É estranho, sim. Daí que eu insista. Que, com estímulo tamanho, veia poética em mim não exista.

8 Comments:

Blogger lobices said...

...mas quem te disse que não existe em ti veia poética?... o deslizar das tuas palavras é poesia... *

01 fevereiro, 2005 20:19  
Blogger Toze said...

Pudesse eu ter a tua...veia poética !

Beijo
Finurias

01 fevereiro, 2005 23:06  
Blogger Conceição Paulino said...

Com tão belo texto, o k para aí vai...! Será preciso k penses sobre o k "É" poesia. A discussão anda larga. E a prosa a k chamam poética? Bj grande com muitos ;)

02 fevereiro, 2005 09:03  
Blogger lique said...

Quem disse que não existe veia poética em ti? Então é o quê este texto que escreveste? Tomaram muitos ditos poetas... Beijinhos

02 fevereiro, 2005 22:35  
Blogger isa xana said...

existe em ti veia poética, sim. estava presente neste texto.
*

02 fevereiro, 2005 23:12  
Blogger Cris said...

Mas é poesia o q escreves... e é poesia o q conténs... solta-a, deixa-a correr livre e verás q ganha asas...

Vim agradecer-te a visita ao "sementes" e gostei tanto do q encontrei...

Deixo-te aqui o caminho para "o sorriso da lua"...

Beijinho, poetisa.

03 fevereiro, 2005 01:53  
Blogger eduardo said...

Arrebatador, foi o adjectivo melhor que encontrei, Cin.
Mas havia mais...

03 fevereiro, 2005 11:38  
Blogger Menina Marota said...

"É estranho.
Bate no meu peito
um coração sofrido.
Guardo na alma
dores grandes e pequenas.
Vincam-me a fronte
mágoas e penas.
Embaciam-se-me os olhos de
lágrimas contidas.
Tarda o sono
em noites esquecidas.
Queda-se o olhar em
horizontes sonhados.
Saem palavras em
arroubos inspirados.
Solta-se o riso em
súbitos alentos.
Desliza o choro em
doridos momentos.
É estranho, sim.
Daí que eu insista.
Que, com estímulo tamanho,
veia poética em mim [não ]
exista."

Quem disse que as tuas palavras não eram poesia?
Este sentimento tão profundo e que eu tão bem conheço...
Abraço e um :-))) grande para ti.
http://eternamentemenina.blogs.sapo.pt/

03 fevereiro, 2005 19:33  

Enviar um comentário

<< Home